quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

DEPOIS DA PRAGA DAS MOSCAS PARACAMBI GANHA ATERRO SANITÁRIO (?)

CONFORME a publicação deste blog em 8 de outubro deste ano, versando sobre o estado de abandono da ‘lixeira nova de Paracambi’ e que por este motivo estava acarretando a proliferação de moscas que invadiam a área rural e os bairros mais próximos, como Bom Jardim, Chacrinha, Paraíso e Lages, o estado interviu e resolveu de vez a situação.
A então intitulada matéria Praga Bíblica - Milhões de moscas iniciam a invasão de Paracambi (RJ), foi lida por milhares de pessoas no município e região, chegando ao conhecimento do INEA, órgão máximo do Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro. Fato este que aliado há outros muito contribuiu para sensibilizar as autoridades a respeito do agravamento do problema do lixo no município.
Atualmente, um consórcio formado por duas empresas (Inspector e União Norte) está complementando as obras e administrando o Aterro Sanitário de Paracambi. Este consórcio, habilitado através de uma licitação, administrará por 15 anos o CTDR (Centro de Tratamento e Disposição de Resíduos), nome técnico pelo qual agora passa a ser conhecido o local que antes era uma incômoda lixeira à céu aberto.
FIM DA PRAGA DAS MOSCAS – O senhor Célio da Silva Batista, morador na RJ 093, nº 1.826, a pouco mais de 500 metros de distância da antiga lixeira foi uma das principais vítimas da praga das moscas em outubro passado. Sua residência foi invadida por milhares desses insetos tornando sua vida e de seus familiares (esposa e filhos) um autêntico pandemônio. Até mesmo um culto religioso que normalmente ocorria em sua residência teve sua rotina alterada pela impossibilidade das pessoas poderem se concentrar nas orações sob o constante ataque das moscas.
Hoje, o ‘Seu Célio' respira aliviado com as mudanças que aconteceram nos últimos dias e que acabaram com a lixeira descontrolada e que servia de criadouro de insetos. Segundo sua palavra ainda tem moscas, mas dentro do limite da normalidade, como era no passado.
A TRANSFORMAÇÃO – Se em outubro passado o lixo ‘transbordava’ invadindo áreas além do seu maciço normal, compondo um quadro esteticamente desolador, mal cheiroso e contaminante, hoje, data em que se encerra esta matéria, as aparências são outras e parece estarmos diante de uma imagem que não seria possível, haja vista as condições do passado.
Logo na entrada (que antes estava tomada pelo lixo) a limpeza chama atenção (Foto). Entrando nesse novo ambiente nos deparamos com uma balança de pesar veículos (subterrânea), tendo ao seu lado uma construção onde um funcionário através de equipamento de informática realiza a pesagem e demais controles de veículos e lixo depositado no CTDR.
Interiormente, o maciço de resíduos sólidos (lixo) apresenta-se sob controle, com suas devidas coberturas de terra, processo que contribui para as estabilizações mecânica e química do lixo, além de evitar a proliferação de insetos como moscas.
Outras mudanças estão decorrendo nas dependências do CTDR de Paracambi. A pouco mais de um mês atuando naquele local o consórcio administrador ainda tem muito que fazer, incluindo até mesmo a melhoria da estética do espaço do Aterro Sanitário.
AS CIDADES QUE DEPOSITAM O LIXO EM PARACAMBI – Existe um consórcio participativo no que se refere à deposição de resíduos no CTDR municipal. Participam os municípios de Japeri, Queimados, Mendes, Paulo de Frontin e Paracambi. No momento estão depositando Paulo de Frontin e Queimados, além da cidade sede. Japeri e Mendes em virtude de compromissos contratuais continuam depositando seus lixos em outra localidade até o encerramento dos respectivos contratos.
O lixo de cada uma dessas cidades é captado pelo CTDR de Paracambi obedecendo ao seguinte processo:
• Paracambi – 30 ton. por dia;
• Paulo de Frontin – 12 ton. por dia;
• Queimados – 120 ton. por dia;
• Japeri – 90 ton. por dia;
• Mendes – 12 ton. por dia.
Resta esclarecer que a utilização do CTDR de Paracambi é devidamente pago pelos municípios usuários.
PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS LEIA A POSTAGEM ANTERIOR.